sexta-feira, 18 de junho de 2010

Os mistérios do Reino dos Céus - Parte -3


Os Mistérios do Reino dos Céus – III Parte
A Parábola do Grão de Mostarda – (Mt-13:31-32).

Bem, amados, continuando a seqüência das sete parábolas; agora estamos diante uma parábola aparentemente muito simples, tanto na sua composição, como na dimensão do seu texto, que contem a penas dois versículos; não que isso venha diminuir a grandeza das suas revelações, pois grandes são “Os mistérios do Reino dos Céus”.

Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao grão de mostarda que o homem, pegando nele, semeou no seu campo; O qual é, realmente, a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas, e faz-se uma árvore, de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos.

Ajuda Teológica:
Como já sabemos, a parábola é o modo de instrução pelo qual Jesus é mais conhecido. São freqüentes. A palavra “Parábola” provém do verbo grego paraballo, que significa “atirar para o lado de” ou “fazer paralelo com”, e é usado para comparar uma coisa com outra. Na Septuaginta, a tradução grega do Antigo Testamento, a palavra grega parabole é tradução da palavra hebraica masbal. É neste gênero hebraico que temos de nos agarrar a fim de entender o que Jesus quis dizer por “parábola”, O termo masbal denota, é verdade, comparação, mas também se refere a uma similitude ampliada, ou mesmo a um pequeno dito sábio ou enigma. Não era forma fixa de literatura e incluía vários subgêneros; tem suas raízes na prática profética e rabínica de ensinar contando histórias.(Fonte comentário Bíblico Pentecostal).
Amados, temos total consciência, que não devemos exagerar em termos de interpretação das parábolas, dando-lhes significados dos quais o autor não pretendia nos transmitir, ou mesmo ignorar advertências, ainda que figuradas,
Que, certamente é o alvo intencional do autor, para seus ouvintes. “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça”.

Métodos evangélistico do Senhor Jesus:

Observem, que, nas duas primeiras parábolas, Jesus usou na sua minístração, o método expositivo “Kerigma e Didakê”, Ele pregou e ensinou “explicou” o significado dos elementos representativos da parábola do semeador e a parábola do joio e trigo. Porem a partir desta parábola o Senhor começa falar livremente, como que reconhecendo o nível de entendimento espiritual dos seus ouvintes.
Podemos observar que na seqüência das sete parábolas, o Senhor Jesus, usou habilmente alguns elementos de forma repetitiva; porem com significados, total, ou parcialmente diferente; formando na mente dos seus ouvintes, uma expectativa, para uma revelação maior. Os elementos são comuns, ao conhecimento do povo, porem apresentado como enigma, ao se revelar, denotam a realidade no tempo presente, ou a sentença inevitável no tempo vindouro.
Notamos que nesta terceira parábola, o Senhor, usou os três elementos básicos, já usados nas duas parábolas anteriores: O grão (semente) O homem (semeador) O campo (terra ou mundo). Porem nesta parábola, não temos terra ruim, nem arrebatadores ou inimigo maligno. Aqui a semente não encontrou nenhum tipo de impedimento, para germinar, a terra não continha pedras ou espiais, a terra, ainda que de boa qualidade, não produziu, um a cem, outro a sessenta, e outro a trinta. Esta parábola fala apenas de um semeador e uma semente, que foi semeada no campo, e foi considerada a menor das sementes, mas quando cresceu se tornou uma grande arvore, na qual vieram às aves do céu e se aninharam nos seus galhos.

Particularidades e explicação da Parábola:

Qual seria o “mistério do reino dos céus” nesta parábola? Já que todas são formadas propositalmente, com figuras enigmáticas.
Bem se os elementos comuns entre elas, não foram suficientes para nos revelar o seu mistério, só nos resta os elementos novos, tais como: A menor semente, que cresse, a grande arvore com seus galhos, e as aves do céu que aninham nos seus galhos.
Observar que o Senhor não usa em suas parábolas, nenhum elemento que não seja do conhecimento popular.
Observem, a primeira figura: O grão de mostarda, que, verdadeiramente, não é o menor grão, mas ele é o menor grão, que ao germinar se torna em uma grande arvore, ou a maior das hortaliças, com galhos que dão pouso para aves.

Então Ele disse: O reino dos céus é semelhante ao grão de mostarda:
Um dos motivos, que levou ao Senhor, a usá-lo, como representação do seu reino terreno. Foram as qualidades e as particularidades do grão de mostarda em relação aos demais; por exemplo: O grão de mostarda e muito resistente, ele pode ser plantado em qualquer tipo de terreno, a mostarda tem capacidade produtiva em qualquer situação climática. Outra particularidade e sua aplicação: Na culinária bom tempero de sabor picante e agradável, e também muito aplicado na farmacologia, como semente medicinal. Outra particularidade: Semente pequena, mas de bom crescimento. A sua pequinesa como grão, (semente) com a capacidade de crescer em qualquer terra ou ambiente, logo foi profeticamente aplicado ao inicio da igreja e sua futura expansão, dentro do império e no mundo.



Segunda figura são as aves do céu, que se aninham nos seus galhos. Aqui Ele também, aplicou uma figura de linguagem profética; onde Ele reconhecia que o seu reino inicialmente pequeno, cresceria, mas seria inevitavelmente infiltrado, pelo poder do império. As aves do céu representam, os poderes malignos, o poder do imperio Romano, no tempo primitivo, e o sistema mundano, no tempo presente; que infiltraram no sistema religioso do Cristianismo.
O qual é, realmente, a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas, e faz-se uma arvore, de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos.
Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.

Postado por; Presb. Fabio Scofield em 18/06/2010

6 comentários:

  1. Olá! Amado Irmãos, Wagner Lemos, Claudia Mariz e Misael, Graça e Paz...

    Meus sinceros agradecimentos, pela atenção e o amor dos irmãos, em estarem no meio de tantos blogs, de relevada importância, também seguindo um trabalho tão simples, como o meu. Quero retribuir este carinho, desejando-lhes, as mais ricas benções de Deus para suas vidas, em nome de Jesus...
    Deus abençoe a todos que amam, os que Ele, também Ama, em Cristo Jesus...

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  2. Paz irmão,belo blog!obrigado por ter visitado o meu tb !abençoado os artigos no seu blog.um abraço!
    que o nosso SENHOR abençoe a ti e tua familia!

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  3. Olá! Irmão Jackison, Graça e Paz...

    Muito obrigado, por aceitar o meu convite, para compartilharmos o nosso amor em Cristo e as nossas experiências no Reino do nosso Deus. Quero deixar o amado bem tranqüilo quando a sua participação, faça seus comentários com liberdade de opinião; concordar e discordar, será um sinal de que somos antes de tudo fieis a Palavra de Deus.

    Deus abençoe ricamente a sua vida...

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  4. Olá! Irmão Alexandre, Graça e Paz...

    Sou muito grato a Deus, por conhecer o amado irmão, através deste trabalho, e muito mais, porque o amado concordou em participar do mesmo; faça seus comentários com total liberdade de opinião, este blog não está em defesa de denominações ou ministérios, mas sim expando idéias livres, sujeitas a elogios e criticas sinceras.

    Deus abençoe a sua vida sua família e seu ministério...

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  5. Oi, Irmão Fábio, Paz! A sua sensibilidade para abordar um dos temas mais cativantes que são as parábolas é motivo de agradecimento pelo leitor. As parábolas são grandes lições do Mestre para nortear nossa espiritualidade, nosso relacionamento com o Pai Celeste. Tenho certeza que com oração, responsabilidade, amor por Cristo e zelo pela evangelização você continuará nos edificando profusamente. Que o Senhor te conceda sabedoria sempre, amado. Abraço!

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